Ontem, dia 09 de setembro a Apple anunciou seus novos carros chefes, e como de costume a linha S vem para substituir os iPhones da última geração. Prometendo revolução, a primeira vista não encontrará nada diferente, a não ser a minima diferença na espessura podendo assim facilmente serem confundidos com os modelos do ano passado, contudo, segundo a Apple “a única coisa que mudou foi tudo”, e dá pra se dizer que eles estão em parte certos.
O iPhone 6s e 6s plus, trouxe muito do que mais foi clamado pelos fãs. A câmera de 8 megapixels que já dava um show foi substituída por uma promissa iSight de 12 megapixels capaz de gravar em 4K; ainda que não confirmados, especula-se que a nova geração traz o dobro de memória ram; o já esperado processador novo Apple A9, que promete superar até mesmo o ainda não lançado Snapdragon 820; além de algumas tecnologias novas como o 3D Touch.
Esperado por todos como Force Touch, a nova feature do aparelho da Apple surpreendeu ao fazer uso do termo 3D Touch uma vez que ele tinha se popularizado em um projeto da Microsoft, conhecido por Lumia Mclaren ou 1030, que jamais foi lançado. A proposta do McLaren não ficou clara: seria uma possibilidade de usar a tela sem toca-la? seria algo para mudar a experiência através do toque? Bom, a versão dá Apple está ai, e baseada na pressão que o usuário coloca nova funções são aplicadas aquele que seria um simples toque.
E ao ver essas opções surgindo do ícones dos apps, oque lembra vocês? se recordam do conceito das “tiles explosivas“? não seriam algo que funcionaria bem semelhante a isso?
E não para por ai: uma função anunciada com todo a ênfase em um dos últimos eventos encabeçados pela Nokia, as Living Images também apareceu no novo flagship da Apple, sob o nome de “Live Images“. No sistemas windows elas estão sendo esquecidas aos poucos pela Microsoft, tendo seu futuro incerto depois do anuncio do fim do suporte de alguns apps da linha Lumia, nos sistemas da maça ela vem como um destaque, integrada com o 3D Touch.
A Apple também surpreendeu a anunciar seus próprios Apps Universais. Trazendo apps multimídia, apps sociais, apps de edição e até mesmo games, o sistema da Apple para televisores se torna uma alternativa bastante interessante para quem procura algo nesse nincho. Em primeira instância, eles não são uma ameaça a proposta de mesmo nome da Microsoft, mas ainda assim afronta outros serviços da mesma. O Xbox é um dos grandes consoles que está na briga, mas ainda pena em tentar ser uma central multimídia para o usuário, algo que a Apple Tv já traz como seu proposito principal. E quem notou bem no evento, a Tv OS está recebendo Games exclusivos e esse games são exatamente no mesmo estilo casual do Wii, com um controle da Tv como o Wii remote e seu sensor de movimentos, o que no passado atraiu milhares de pessoas e fez o console da Nintendo vender mais que os Xbox 360 e PS3 por muito tempo. Seria a hora da Microsoft pensar em uma Windows Tv e por foco no que o XBOX realmente deve fazer? Será que esses universais apps poderão algum dia se expandir para o OS X?
Mas não foi só nessas áreas que a Apple trouxe preocupação a empresa de Nadella. A Apple trouxe a luz também o tão pedido iPad Pro, com 4 GB de RAM, um processador que promete rivalizar ao de notebooks e uma incrível tela de 12.9 polegadas. Vamos adicionar isso a uma capa dobrável que também é um teclado e uma caneta stylus, a Apple Pencil. Pelo menos, nesse seguimento baseado em produtividade o Surface lidera e com o possível lançamento do Surface Pro 4 em Outubro, podemos descansar, talvez.
Muitos poderão apontar a Apple como uma empresa sem criatividade e copiadora, o que de fato, tem a sua razão. Mas o fato é tudo que a Apple “copiou” já estava nas mãos ou nos laboratórios da Microsoft a mais de um ano e não foram bem aproveitados ou ainda não vieram a tona. Enquanto a Microsoft demonstrou publicamente que ela tem projetos inovadores que não devo chegar nem mesmo esse ano, a Apple foi rápida o bastante para entregar eles antes mesmo da Microsoft confirmar a ausência dos mesmo na sua nova geração. Sim, a Microsoft pode fazer melhor, mas com toda a fama e prestigio da Apple o mérito já ficou com ela. Algo que vem sido comentado a muito é: A Microsoft tem uma postura muito pouco ativa para uma empresa que quer subir no mercado. Me pego as vezes considerar que companhia tem movimentos tão lentos que me faz assimilar a um grupo de 6 a 8 pessoas fingindo ser uma grande empresa.