Há algum tempo que a Google vem obrigado que as fabricantes de smartphones Android implementem regularmente atualizações de software parar priorizar a segurança do usuário. Mas o que não se esperava era que grande parte dos aparelhos Android, não disponibilizam patches para seus usuários, ou em alguns casos atrasam as respectivas atualizações mensais por meses e chegam a ignorar secretamente e procrastinam a disponibilização dos patches.
Um estudo de Engenharia reversa feito em Amsterdã, pelos pesquisadores Karsten Nohl e Jakob Lell da empresa Security Research Labs, comprova o que chamam de “falha de remendo”, o que faz em alguns casos os dispositivos informarem que eles já possuem todos os Patches, mesmo faltando diversos deles, o que explica a razão pela qual aparelhos Android são tão vulneráveis.
“Descobrimos que há uma lacuna entre as atualizações de patches e os patches reais instalados em um dispositivo. Ele é pequeno para alguns dispositivos e bastante significativo para outros”, diz Nohl, um conhecido pesquisador de segurança e fundador da SRL.
Nos piores casos, diz Nohl, os fabricantes de telefones Android intencionalmente deturparam quando o dispositivo foi corrigido pela última vez. “Às vezes, esses caras apenas mudam a data sem instalar nenhum patch. Provavelmente por razões de marketing, eles simplesmente definem o nível do patch para uma data quase arbitrária, o que for melhor.”
Segundo um levantamento, os aparelhos mais baratos tem sim mais chances de estarem desprotegidos, como no caso de um Galaxy J3, que foi encontrado cerca de 12 erros, dos quais dois eram extremamente críticos.
A SRL revela que os processadores da Samsung possui poucas adversidades secretas, enquanto os da Qualcomm registram índices de 1,1 e os da MediaTek até 9,7. Concluí-se que, os aparelhos mais em conta, são sim, mais vulneráveis porque geralmente não recebem os patches periodicamente.
Em pronunciamento, a Google diz que a maioria desses dispositivos não são dotados de certificação Android, o que não faz alcançarem os padrões de segurança e completa dizendo que os aparelhos mais evoluídos, ou seja, mais caros, recebe uma atenção maior, dificultando a entrada de hakers ou até mesmo de vírus mais devastadores.