Seguindo a mais forte tendência do ano, os novos flagships oferecem um aproveitamento de tela absurdo em seus painéis expressivos de 5.8 e 6.2 polegadas, se tornando opções ideais para a reprodução de conteúdo, na teoria.
A grande pegadinha esta em torno do novo aspecto das telas, que abandonam o convencional 16:9 pelo 18.5:9, oferecendo uma experiência muito mais imersiva, pelo menos para os conteúdos adaptados. Como existe pouquíssimas produções adaptadas até o momento, a maior parte das mídias que você irá reproduzir estará adaptada para o formato convencional, perdendo o proposito da novidade. Isso fará com que nativamente o vídeo ignore o tamanho total da tela, limitando-se ao seu formato padrão.
Como consequência disto, você estará perdendo cerca de 14-22% das telas de 5.8 e 6.2 polegadas (respectivamente). Para contornar o problema, você poderá ativar manualmente por meio das configurações o suporte ao preenchimento total da tela, que irá “esticar” a imagem para caber em todo o display. Ainda que a altíssima resolução dos dispositivos consiga evitar uma perda de qualidade notável, os mais aficionados aos detalhes poderão notar as diferenças.
Para obter o aproveitamento completo da tela, você poderá fazer uso de conteúdos filmados no formato 2:1 Univisium, que até o momento são altamente escassos. É esperado que com o investimento da Samsung, LG e Xiaomi, em breve comecem a aparecer novas produções adaptadas ao novo formato, ao passo que televisores com a tecnologia comecem a se espalhar pelo mercado.