No final de 2019 a Motorola surpreendeu o mercado mobile apresentando para o mundo o seu conceito de smartphone dobrável totalmente inspirado no clássico Motorola Razr V3.
Assim como era de se esperar por conta das tecnologias presentes atualmente em relação ao que era usado quando o último dobrável da empresa foi comercializado, a fabricante mudou o sistema de tela + teclado por um display flexível, semelhante ao usado no Fold.
Entretanto, ao invés de transformar-se em um tablet, o celular fica mais compacto, sendo um mix de nostalgia e inovação perfeito para quem buscava esse tipo de produto com visual de alto luxo.
Porém, muitos foram pegos de surpresa quando a marca mostrou que a estratégia era fazer o público investir mais na parte nostálgica do que de qualidade geral em si, entregando uma performance de intermediário para este modelo.
Tendo como configuração de performance com o processador Snapdragon 710, o Motorola Razr também possui 6 GB de memória RAM e 128 GB de armazenamento.
Para fotografia, a empresa trouxe configurações médias, se compararmos com o que vem sendo entregue por alguns aparelhos intermediários, onde a câmera principal possui 16 megapixels e a secundária 5MP.
Apesar disso, o visual dele realmente mostra as renovações esperadas sem deixar de lado o visual clássico que conquistou o público na primeira década dos anos 2000.
Com base nessa parte sentimental e em todas as características tecnológicas, a Motorola apresentou o smartphone ao mundo pelo preço sugerido de US$ 1.500, um preço que na cotação atual daria cerca de R$ 6.400 .
Todavia, nesta quinta-feira (06) a fabricante divulgou o preço a ser cobrado aqui no Brasil, chegando por R$ 8.999 em seu período de pré-venda diretamente no site oficial, podendo ser comprado por R$ 8.549 via boleto.
Esse valor alto por um celular intermediário premium é algo negativamente surpreendente, não é mesmo? Pois, quem compraria um celular hoje por 8 mil reais com configurações intermediárias, apenas uma câmera só por ter uma tela flexível?