Após diversas experimentações em torno da sucessão completa da tecnologia SIM convencional, parece que finalmente estamos a um passo de dar adeus aos famosos chips de operadora. Isto se dá graças a arquitetura ARM, presente nos processadores que compõe os dispositivos móveis da atualidade, que passará a agregar a solução definitiva para a virtualização do recurso.
Já faz um bom tempo que as fabricantes de smartphones buscam eliminar e reduzir ao máximo os componentes internos de seus dispositivos, seja para expandir a capacidade das baterias ou entregar aparelhos cada vez mais finos. Para este fim, algumas empresas decidiram dar fim a alguns componentes importantes (vide o abandono da entrada para fones de ouvido em diversos modelos).
Contudo, outras fabricantes buscaram inteligentemente substituir peças antiquadas, como por exemplo, a porta para cartões SIM. Esta foi a saída encontrada pela Google, que já oferece a solução de virtualização do chip móvel em seus mais recentes dispositivos, Google Pixel 2 e Google Pixel 2 XL.
Dito isso, a bola da vez está sobre a inclusão do denominado eSIM aos próprios chipsets ARM, visto que arquitetura dispensa a fundição dos chips, tornando possível para processadores Qualcomm, Exynos e “A” (proprietários da Apple) trazerem a função “embutida” em seu próprio projeto. Isto quer dizer que, além dos núcleos de processamento, receptores Wi-Fi, LTE e Bluetooth, agora o conjunto também agregará o próprio eSIM em sua construção.
Ocupando apenas uma fração de milimetro quadrado, a novidade dará liberdade para que novas tecnologias possam tirar proveito do espaço vago para a inclusão de novas peças. Este também é um adeus definitivo para o problema com a troca física e o desgaste dos datados cartões SIM.