A cada ano que passa, podemos esperar um novo smartphone da OnePlus e a promessa de ser um “matador de flagships”. Com a estrategia voltada em oferecer altíssima qualidade a um baixo custo, o dispositivo se mostra extremamente atrativo devido ao seu conjunto de hardware de ponta, que unido ao sistema quase limpo, acaba sempre entregando um desempenho acima da média da concorrência.
Sendo este um ponto bastante utilizado para promover seus aparelhos, o novo OnePlus 5 teve grande parte do seu marketing baseado em resultados de benchmarks divulgados pela companhia, que tentam demonstrar a superioridade do smartphone na disputa atual do mercado. Contudo, segundo usuários do forum de desenvolvedores XDA, a fabricante parece estar utilizando de truques de software para manipular os resultados ao seu favor, enganando os testadores desavisados.
Para realizar tal trapaça, o dispositivo reconhece a inicialização do teste por aplicativos de benchmark como AnTuTu, GeekBench ou GFX Bench, por exemplo, forçando o hardware a trabalhar de forma mais intensa para entregar resultados superiores. Em termos técnicos, o processador atinge o limite de 2,45 GHz, normalmente obtido apenas em 25% do tempo em uso normal.
Em declaração a acusação, o CEO de companhia afirmou:
“Nós conseguimos que, ao executar aplicativos de benchmark, o telefone executa o mesmo que quando usa aplicativos intensivos em recursos, como jogos 3D. Também ativamos completamente o nosso chipset em outras partes do OxygenOS, por exemplo, ao lançar aplicativos para tornar a experiência de lançamento mais rápida e suave. Não estamos facilitando o desempenho do chipset, por exemplo, mudando para uma menor resolução ao detectar um aplicativo de benchmark. Não estamos alterando o desempenho do nosso chipset, por exemplo, ao overclocking.
Quando os usuários executam aplicativos de benchmark, que eu concordo não são um proxy útil para o desempenho da vida real, acreditamos que eles querem ver o potencial total de seu dispositivo sem interferência de adulteração. É isso que desbloqueamos. Todas as OEM’s possuem perfis de desempenho proprietários para seus dispositivos, agradeço que tenhamos um entusiasta tecnológico, mas sinta-se livre para dar uma olhada por aí. :)”
Vale lembrar que a prática não é exatamente uma novidade no mercado de smartphones, visto que companhias conhecidas como Samsung, HTC e LG praticavam o método sujo antigamente. Ainda assim, com o aumento do conhecimento existente na comunidade interessada, a trapaça foi perdendo força e já não é mais considerada por estas fabricantes, o que não parece ser o caso da OnePlus.
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