Faz alguns dias que empresários da loja Magalu e Havan se encontraram em Brasília com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto para buscarem formas de tributar produtos ilícitos ou ilegais importados da China.
O que ainda não fica claro para nós, nesse momento, é quais seriam esses produtos ilegais ou ilícitos. Ao que parece, não poderia ser smartphones, se essa é a sua preocupação. Isso porque os smartphones já são taxados normalmente com 60% em cima do valor declarado na compra.
Além dos empresários da Havan e Magalu, o movimento teria apoio de outras massas empresariais em território nacional.
Ficamos sabendo também, que o debate sobre a tributação de produtos originados de outros países fez com que o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, começasse a taxar com alíquota de 18% do ICMS em cima de compras internacionais. Sabendo que isso vale apenas para empresas que não têm um centro de distribuição no Brasil, como é o caso das chinesas Shopee e AliExpress.
A Shopee explodiu no Brasil nos últimos meses
Desde a chegada da pandemia no inicio de 2020, a Shopee ficou extremamente conhecida, especialmente por conta do crescimento de compras on-line. A iniciativa de empresários locais no que se refere aos produtos ilegais de origem chinesa coincide com esse crescimento da base de clientes da Shopee no Brasil.
AliExpress prometeu abrir armazém no Brasil
Em 2019 o AliExpress havia prometido abrir um centro de distribuição no país, porém a logística era um dos principais desafios da empresa para operar no país, disse Ken Huang, chefe do AliExpress no Brasil.