Parecia ser um bom negocio inicialmente, assim como a Microsoft fez a aquisição da divisão mobile da Nokia em 2014 e logo após perceber os prejuízos, a Lenovo começou a ir pelo mesmo caminho.
A Motorola foi vendida para o Google anos atrás por US$12,5 bilhões e logo depois a companhia de Mountein View percebeu que não tinha feito um bom negocio e logo tratou de vender sua subsidiária. A compradora foi a chinesa Lenovo que teve que desembolsar pouco mais de US$ 2,91 bilhões, mostrando no valor o quão desvalorizada ficou a empresa nas mãos do Google.
O Mobile Business Group, que curiosamente é um negócio da Lenovo que cuida dos tablets, smartphones e Smart TVs com Android teve receita de apenas US$ 1,7 bilhão no Q1 de 2016. Segundo o MGB, essa é a divisão que menos lucra, bem diferente dos US$ 6,2 bilhões arrecadados com a divisão de computadores e tablets com Windows e da divisão de servidores, serviços e software que conseguiu atingir incríveis US$ 4,6 bilhões no último trimestre.
Pra você ter uma ideia, as vendas da Lenovo caíram 85% na China, mas a estratégia de aumentar as faixas de preço dos smartphones têm dado resultado para a Lenovo no mercado brasileiro. Mesmo assim é inegável e perceptível o prejuízo que a Lenovo vem tendo desde a compra da Motorola em 2014.
A empresa agora tenta novamente entrar no top 5 das principais produtoras de smartphones do mundo. A empresa era até 2015 a terceira colocada, mas perdeu seu posto para outras empresas asiáticas. Agora a Lenovo entrou no mercado brasileiro para tentar ganhar espaço e parece ter conseguido sucesso com seus smartohones por aqui. Inicialmente apenas o Vibe K5 e o Vibe A7010 estão disponíveis em terras tupiniquins.