A Xiaomi, conhecida por ser a “Apple da China”, não é famosa apenas por seus smartphones que trazem um bom custo-benefício, a empresa também fabrica pulseiras fitness intituladas “Mi Band”, bem como uma vasta opção de acessórios. A segunda geração da pulseira, Mi Band 2, foi lançada em junho de 2016, e chegou ao mercado com um preço bastante competitivo, além de uma tela OLED e diversas opções de cores.
O dispositivo custa em média US$ 25,00 o que a torna extremamente acessível aos usuários, no entanto, uma falha de design acaba restringindo seu uso para várias pessoas. Uma série de clientes negros, mulatos e de várias outras etnias que possuem pele escura, afirmam que o acessório fitness não fornece de forma precisa a leitura de dados através do seus sensores. Estranhamente, não houve relatos de pessoas com pele mais clara sobre esse problema.
Muitos compradores relatam que esse erro já estava presente na primeira versão do dispositivo fitness da Xiaomi, e problemas como esse já viam ocorrendo desde outubro do ano passado. A fabricante já tomou conhecimento do problema, mas até agora, não chegou a dar nenhum tipo de declaração.
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Como sempre existe aquela velha e boa “gambiarra”, os usuários da Mi Band e Mi Band 2 com a pele mais escura, podem realizar alguns “truques” básicos para o aparelho funcionar normalmente, como por exemplo, colocar um papel entre o relógio e sua pele.
Teria os chineses responsáveis pelo projeto das pulseiras “esquecendo” que existem pessoas negras no mundo? O caso foi um racismo disfarçado ou apenas um erro de design? Em breve a Xiaomi deverá falar mais sobre essa questão “polêmica”.
Eu (Uanderson) confesso que desde o momento que comprei e passei a usar minha Miband 2, ela veio apresentando problemas de funcionamento do sensor de batimentos cardíacos. Engraçado que, quando emprestava a uma amiga minha ela funcionava e eu ficava me perguntando o que seria, só depois desta notícia que eu vim cair na real.