Atendendo a diversos pedidos, aqui está o comparativo do serviço de Streaming de música da Microsoft, o Groove Music. Para quem não conhece o novato, este é uma evolução das empreitadas da empresa com a distribuição e reprodução licenciada no mundo da música, iniciadas com o Zune e encorpadas com o Xbox Music, que vinha nativo em todo exemplar do console, assim como posteriormente nos Lumias e aparelhos com Windows Phone e Windows 8.
Com a chegada do Windows 10, na tentativa de evitar confundir o público casual, foi abandonado a identidade relacionada ao centro de jogos para adquirir uma ideia mais universal e que case com qualquer tipo de pessoa, ao mesmo tempo que a empresa aprimorou e tornou mais intuitivo as funções relacionadas ao streaming de música, que é uma das sensações do momento. Eis que nasce o Groove Music.
OBS1: Ainda que muitos tenham solicitado um comparativo entre as versões do Groove, alguns leitores pediram uma comparação com Spotify e Google Play Music, que estão sim guardadas para um futuro próximo. Nesta primeira fase, estaremos comparando versões do mesmo apps entre as plataformas, contudo, em breve estaremos promovendo comparativos entre serviços de mesmo foco e nos sistemas indicados, conforme o feedback.
OBS2: Estarei analisando totalmente a interface e funcionalidades oferecidas na versão padrão do Groove para as plataformas selecionadas, uma vez que não possuo assinatura premium e não tenho acesso as demais funções. Da mesma forma, estarei colocando serviços dos quais não faça uso, pois o comparativo deve trazer opiniões concretas sobre a experiência de uso (algo que eu não posso ter sem utilizar plenamente). Serviços como Netflix e Spotify, dos quais possuo assinatura terão analises completas, e caso eu migre entre os serviços, estarei adicionando informações sobre as funções ainda não vistas.
Tela Inicial
Ao abrir o app, você irá se deparar por padrão sempre com a tela “Explorar. É possível perceber que a Microsoft se importou bastante em trazer para as versões dos sistemas concorrentes a mesma experiência de uso, com os mesmos tons de preto, mesmos ícones e fontes.
A única diferença visível na interface fica por conta dos slides, imagens dos cartões, que curiosamente dão um ar mais sofisticado no Android. Contudo, é possível ver de cara que esta mesma versão é basicamente uma “simplificação” do original, pelo menu muito menos recheado.
Biblioteca
Olhando os detalhes, nota-se a presença dos temas no Windows, característica exclusiva da plataforma e que acaba por ditar boa parte do look do app. No Android a cor padrão é o azul, que é tratada como tema do app (assim como o azul escuro do Facebook e o ciano do Twitter), sendo impossível alterar.
Tudo estaria totalmente igual, se não fossem os filtros: no WP eles estão sempre visíveis e possuem uma ampla gama de marcações, o que é extremamente simplificado no Android com uma pequena janela que é expandida apenas ao clicar no botão que fica escondido ao topo, sendo necessário um swype para baixo para localiza-lo.
Ainda que mais completo, os menus da versão para o sistema da Microsoft por vezes são questionáveis. Na sessão de playlists por exemplo, são exibidos cartões longos e deslocados, em contraparte aos álbuns mais organizados e minimalistas da concorrente.
Em contraparte, temos uma visão caprichada no setor de rádio mesmo sem possuir uma assinatura, algo que não existe no Android. Podemos destacar também a função exclusiva “Seu Groove”, que traz dicas e sugestões para você baseada no que você ouve.
Mas é só olhar um pouco mais atentamente para ver qual a grande diferença por aqui: enquanto no seu sistema de origem o Groove Music é um reprodutor de áudio completo, assim como um serviço de streaming que pode fazer uso das suas músicas armazenadas via Onedrive, assim como de uma biblioteca virtual completa (assim como o Spotify).
Nas outras plataformas a única opção dada está no streaming. Sim, você pode até acessar as suas músicas no Onedrive sem uma assinatura, mas o aplicativo simplesmente não reconhece nenhuma das músicas armazenadas na memória, tornando a opção “Offline” apenas para as músicas salva das suas bibliotecas online.
Reprodução de músicas
A harmonia reina por aqui, e é perceptível que a Microsoft conseguiu integrar o novo design do Windows 10 até mesmo em uma plataforma diferente sem precisar altera-lo. Existe um pouco mais de capricho no Windows, uma vez que os efeitos de desfoque tentam trazer uma certa graça ao incluir um pouco da tonalidade da imagem desfocada, o que nem sempre funciona bem (como neste caso), mas que geralmente funciona.
Nos menus de contexto fica ainda mais evidente a simplificação no Android, que traz apenas 2 pequenas opções contra as 7.
Configurações
Seguindo a ideia acima, em quanto um traz o básico, o outro busca ser a solução principal para a plataforma em que está. Isso traz vantagens em forma de opções exclusivas como o modo de visualização “Claro” ou “Escuro”, opções para o uso de Continuum em caso de um dispositivo suportado, um botão para o controle de informações das mídias na sua biblioteca e mais. Do outro lado é basicamente login e log-out, sync e o controle de dados, ficando o resto para um link que vai te jogar na Web.
E esse foi o 3º post da serie de Comparativo de Apps 2.0. Existem uma diversidade muito grande apps que estão presente na nossa plataforma como Facebook Messenger, Telegram, Spotify, Instagram, Alternativos para o Youtube e cia. Qual app você gostaria que nós fizéssemos? Deixem nos comentários!