Na manhã desta segunda-feira, 21, vivenciamos a paralisação dos caminhoneiros. Devido aos aumentos sucessivos no preço do diesel, caminhoneiros de todo o Brasil fecharam rodovias, impedindo o tráfego, buscando uma diminuição instantânea nos valores do diesel. Todo esse transtorno começou a afetar não só o tráfego convencional como também as operações dos Correios, o que devem justificar os atrasos nas entregas previstas para esse período. Devido a esse transtorno, a empresa decidiu suspender as operações oficialmente:
Aumento nos prazos de entrega: todas as modalidades de serviço internacional, Sedex, PAC, malote, carta, FAC, impresso, mala direta, Correios Entrega Direta e Remessas Econômica/Expressa
Informamos que os prazos de entrega serão acrescidos de 5 dias úteis em função dos protestos dos caminhoneiros e suas implicações, como falta de combustível nos postos.
A empresa conta com 26,5 mil veículos utilizados para entregas térreas, o que de fato afeta a transação entre eles. Além desses, a empresa contém em média 11 linhas aéreas.
A empresa ressalta em um dos comunicados:
“Estaremos acompanhando todo e qualquer movimento e índices operacionais de acordo com a qualidade da cadeia logística. O tráfego nas rodovias tende a normalidade em um curto período. Enquanto isso, reforçaremos os processos operacionais para minimizar os impactos direcionados à população”.
Mas parece que toda essa ação não comoveu a Petrobrás em relação à sua política de preços. Enquanto o governo não se pronunciar em relação a esse aumento, o que prevê a eliminação de tributos, consequentemente tendo uma redução no valor do combustível, a greve poderá se prorrogar. Os Correios depende desse sessamento para normalizar suas operações, não obtendo data prevista para retorno.