Depois de ter surgido alguns casos de iPhones 7 que eventualmente estariam explodindo, novos casos de problemas relacionados a construção do modelo também tem sido relatados por seus donos para a Apple. Na verdade, este é um problema que já vem perseguindo um bom número de usuários desde o lançamento do iPhone 6S.
No iPhone 6s este problema pode ter sido causado com oxidação e, apesar de algumas pessoas terem conseguido trocar seus aparelhos, a empresa chegou à concluir que trata-se de algo “cosmético”, ou seja, mau uso do dispositivo – algo que não compromete no funcionamento do aparelho e que não se enquadra na cobertura de garantia pela fabricante.
No iPhone 7 , o site MacMagazine recebeu alguns relatos de oxidação no aparelho também – um número inexpressivo de casos se comparado ao iPhone 6S. Além disso, os relatos não ficam só aí, uma vez que surgiram mais casos, só que não de oxidação, mas sim de desgaste na pintura, ao passo que eles se descascam ou se descolorem. Veja as imagens abaixo:
O usuário é um dos que vem sofrendo com o problema e nos mostrou algumas fotos de como seu iPhone 7 Plus preto matte apresenta desgaste na pinturas com algumas “pintas” brancas, que seriam os pontos descolorindo.
Além do caso acima, temos que destacar também relatos semelhantes, só que com o celular do Lucas Alves e do Guilherme Fernandes descascando na parte inferior do dispositivo, como mostra as iamgens abaixo:
Os dispositivos acima tem pouco mais de um mês de uso, o resultado está nas fotos. O aparelho não sofreu quedas aparente e não possui arranhões. Do nada, começa a descascar perto das saídas de som. O usuário desesperado entrou em contato com a Apple, que venho com o mesmo papo que é dano cosmético.
No caso acima, o usuário também entrou em contato com a fabricante no último dia [14/1], informando que o iPhone preto matte comprado em novembro de 2016 parecia estar soltando a tinta.
A resposta da atendente foi a que já sabemos: “constatamos que não se trata de defeito de fabricação e sim de uma consequência de certas condições nas quais o aparelho foi utilizado” – sugerindo uma comparação com casos anteriores com o modelo lançado em 2015 (case, ambiente, mão suada, etc.). Não satisfeito com a resposta, ele optou por entrar no Juizado de Pequenas Causas.
Para nós, não está claro se de fato trata-se de um dano isolado de mau uso; por outro lado, isso não quer dizer que danos cosméticos não devam ser tratados com cuidados, uma vez que surgem casos e mais casos sobre o mesmo problema. O pior de tudo é comprar um celular tão caro e se deparar com questões desse tipo em algo que deveria vir com alto nível de resistência.