Após a alardeada mudança de termos de privacidade e compartilhamento do mensageiro mais famoso do mundo, os usuários do Whatsapp ficaram com um pé atrás com a decisão da empresa em coletar dados para “aprimorar” a experiência com o Facebook. Mas isso não se resumiu apenas a usuários receosos, mas também a órgãos reguladores de privacidade da Europa, que tem colocado a empresa sobre constante pressão desde então.
O resultado do embate foi a suspensão das ações de coletas de dados pelo Whatsapp em toda Europa, ainda que a empresa indique que trata-se de uma solução temporária. “Esperamos continuar nossos debates detalhados com o comissário de informação do Reino Unido e outras autoridades responsáveis pela proteção de dados”, disse o Facebook em uma declaração compartilhada na Financial Times “permanece aberta para colaborar para resolver essa questão”.
O novo recurso tem sido muito mal visto mundo afora, onde as pessoas tem sentido a ideia como uma invasão de privacidade, ao passo que alguns governos se manifestarão sobre a ação declarando ao CEO do Whatsapp Jan Koum que haviam “serias preocupações” a amplitude e a finalidade da coleta de dados. Fora da união europeia o recurso continua ativo normalmente.