Embora os trabalhadores tenham levantado motivos para anunciar a greve, o Tribunal Superior do Trabalho, após uma avaliação dos processos referentes aos planos de saúde e motivos relatados, não chegaram a uma conclusão definitiva ainda – não sendo a favor dos trabalhadores e nem mesmo da empresa dos Correios.
Perante assuntos debatidos e sem uma plena decisão, a FENTECT enviou uma orientação para que os trabalhadores retornassem ao trabalho nesta quarta-feira (14), permanecendo ainda em greve somente os estados da Federação, que no caso é o Estado de São Paulo e Rio de Janeiro.
O que vemos em todos os processos realizados é a falta de gestão e incompetência da parte estatal, ambos os serviços demostram decadência, precarizando cada vez mais os Correios, e atingindo diretamente o cliente final. Não é de hoje, que observamos a incapacidade de gerência no operacional e organizacional da empresa, demissões, sobrecarga de trabalho e falta de mão de obra. Consequências que leva a pensar na privatização, ou na troca de funcionários desmotivados, contratando-os de forma diferenciada.
Mas todo esse contexto não nos vem ao caso, só necessitamos de um serviço de qualidade, e que obtenha uma agilidade adequada de acordo com a demanda. Já que hoje é um dos serviços que movimenta o mercado virtual, e existem empresas que se mantém através das vendas online, necessitando diretamente de um trabalho eficiente da parte dos Correios.
Internamente, a FENTECT vai ajustar o Congresso Nacional, que será realizado entre os dias 31 de maio e 2 de junho, reconfigurando a categoria salarial para construção do Acordo Coletivo de Trabalho de 2018 e 2019. E até a data estipulada, os funcionários que decretarem greve podem fazer paralisações a todo momento, isto, em caso de novos debates com a empresa.