A ausência de uma aplicação oficial do Snapchat tem sido responsável por uma série de desgraças ao sistema operacional móvel da Microsoft. Isso sempre ficou muito claro desde o inicio da popularização do serviço de mensagens que auto se destroem.
Aqueles que por anos utiliza o Windows Phone sabe que uma das principais razões para que o Snapchat não tivesse sido disponibilizado na plataforma de forma alguma é por conta de um certo ódio que o CEO do Snapchat tem pela Microsoft – algo que envolveu a Microsoft quando ela se recusou em investir na plataforma antes de sua popularidade.
Dito isso, o Business Insider confirmou que a Alphabet, grupo ao qual pertence atualmente a Google, havia feito um grande investimento ao Snap Inc por volta do ano de 2013 – o que fez as duas empresas ter uma relação confortável desde então.
O CEO do Snapchat, Evan Spiegel, por sua vez chegou inclusive a recusar uma oferta de aquisição bilionária feita pela Google após o mesmo ter recusado uma oferta do Facebook – se recusar a investir na plataforma dando a bola para o Google, é a única forma de explicar a ausência do Snapchat na Windows Store, uma vez que desde o lançamento do primeiro Windows Phone o Google vem se recusando a fazer quaisquer investimento na plataforma móvel da Microsoft – “barrando” até mesmo o lançamento de seus produtos e serviços para o sistema da Microsoft. Sem falar em serviços cancelados, uma vez que eles tiveram sua direção assumida pela gigante das buscas. O Waze, Softcard entre outros são exemplos disso.
Se por um lado, o Snapchat se recusa até nos dias de hoje em deixar que seu serviço se envolva com o Windows para smartphones, o Instagram Stories vem tomando parte disso com seu serviço semelhante ao concorrente se popularizando cada vez mais, isso é, um serviço que foi disponibilizado há apenas 2 meses atrás já faz parte de mais de 100 milhões de usuários ativos – um número bem próximo dos 150 milhões do Snapchat. Além disso, ao contrário do Snapchat, o Instagram Stories está disponível tanto em Smartphones quanto PCs com Windows 10.