O “túmulo” do Galaxy Note 7 praticamente nem esfriou e mais um caso de aparelhos da Samsung que explode está vindo à tona, desta vez aqui no Brasil. Agora, um Galaxy S5 protagonizou uma explosão em um quarto de um advogado chamado Thiago Perez Moreira, de Vitória (ES). No quarto estava sua esposa e filha, mas felizmente ninguém se feriu.
Segundo Thiago, ele e sua família estavam dormindo e o aparelho estava em cima de um criado-mudo quando tudo aconteceu. “De repente ele explodiu e fez um barulho, como um tiro dentro do quarto”, afirmou ele. O que mais impressiona é que o dispositivo não estava sendo recarregado no momento e até então o único problema apresentado era reinicializações constantes.
Após a explosão, Thiago retirou sua família do local e voltou para apagar o fogo. “Ficou uma marca pequena no chão e uma fumaça preta muito grande. Não conseguimos dormir no quarto nesse dia”, diz ele.
Dias depois quando a “poeira baixou”, o usuário e cliente da Samsung há dez ano, procurou a empresa, que inicialmente disse para ele enviar “os restos” do celular e seus acessórios, uma carta escrita á punho e copias autenticadas de seus documentos. Thiago se recusou e disse que “se for para fazer tudo isso, era mais fácil entrar na Justiça”.
Em um novo contato feito recentemente com seu cliente, a Samsung voltou atrás e pediu apenas o aparelho queimado para verificação. O advogado ainda aguarda os resultados. Em um comunicado Moreira disse: “Imaginei que fosse apenas com aquele modelo específico (Galaxy Note 7). Pretendia trocar de celular em breve”.
A Samsung em comunicado reiterou que a empresa “preza pela qualidade de seus produtos” e que “irá analisar cuidadosamente o caso”. A fabricante sul-coreana disse que “não mede esforços para oferecer a melhor experiência a seus consumidores”, mas após inúmeros casos como esse, será mesmo que “oferecer a melhor experiência” ainda é uma afirmação válida?