Talvez uma marca tremendamente popular no mundo dos smartphones, a Nokia fez a alegria de muita gente na época em que ela dominava o mercado de celulares.
Agora, ao anunciar que voltaria a produzir smartphones, só que desta vez rodando Android como seu sistema operacional, a empresa deve se preparar para uma grande batalha em meio aos seus diversos concorrentes de peso, um mercado em que muitos de seus concorrentes já são consolidados.
A finlandesa terá que se destacar com seus novos dispositivos, por isso achamos legal trazer algumas ideias em que a Nokia deveria focar para se destacar nesse mercado de gigantes.
Nomenclatura
Em um universo onde há tantos dispositivos com Android com infinitos nomes, será interessante ter simplicidade na hora de nomear um dos seus dispositivos. Ao contrário de algumas empresas, não é necessário trazer ao mercado um modelo intermediário “Nokia XPTO” e, logo depois, apresentar o “Nokia XPTO A5200”, o “Nokia XPTO Não sei lá das quantas”. É importante ter diferenças mínimas entre cada modelo.
À princípio, a empresa poderia focar em apenas um modelo de entrada, um intermediário e um topo de linha, com diferenças bem definidas entre cada um deles. Três dispositivos por ano seria mais que o suficiente. Simples e prático. Todos nós agradecemos.
Além disso, não modificar o sistema, seguir exemplos da Motorola que mantém o Android puro em seus dispositivos. Embora, sabemos que há grandes chances da empresa introduzir o “Z launcher”, interface modificada no qual a Nokia implementou em seu tablet lançado em 2014, o Nokia N1.
Hardware
A Nokia era bem generosa no quesito especificações ainda que estes fossem aparelhos de entrada e intermediário, eles vinham apresentando boas e atrativas configurações.
Seja na CPU, memória RAM ou armazenamento e, principalmente, na câmera, um quesito em que a empresa sempre se destacou entre a concorrência, com ótimos sensores, bom software e zoom bastante competente.
Caprichar no design
Se existia uma fabricante de smartphones que se destacava por conta da inovação no quesito design em seus aparelhos, essa empresa era a Nokia. A empresa era especialista em lançar dispositivos poderosos com um grande diferencial na aparência (os Lumias eram um exemplo). Temos que concordar que alguns tinha um exagero que chegava a ser estranho, mas ainda assim a empresa era ousada demais nesse aspecto.
Portanto, esperamos que a empresa tenha uma atenção especial ao design dos seus aparelhos, com um layout elegante, ergonômico e com acabamento de qualidade. Isso porque esse é um aspecto que chama e desperta o interesse do consumidor.
Modelo de entrada digno
Em tempos de crise, muitos usuários não querem gastar muito para trocar seu smartphone. Logo, os modelos de entrada e intermediário são os mais procurados, especialmente em mercados emergentes como o nosso. Então, por que não lançar um telefone “popular” que fique na boca do povo?
De acordo com uma pesquisa feita pela Alcatel One Touch (fabricante chinesa de smartphones), o consumidor brasileiro leva a capacidade de armazenamento, a resolução da câmera e bateria como o fator principal para comprar um telefone.
Logo, a Nokia poderia se esforçar em trazer um modelo de entrada que trouxesse, pelo menos, 16GB de memória para se diferenciar da concorrência, além de uma câmera de 10 MP. E que custasse no máximo R$ 700,00 .
Agilidade em atualizações
O grande problema em relação aos Androids, a Nokia poderia dar uma atenção especial nesse aspecto também. Encontrar um modo de manter seus dispositivos com as versões mais recentes do Android – e promover isso – pode se tornar um diferencial e tanto em relação à concorrência.
Isso também significaria manter uma gama enxuta de aparelhos (nada do jeito Samsung), que permita trabalhar nos updates de forma ágil. E claro, maneirar na interface personalizada, como mencionamos acima. Seguir o exemplo da Motorola seria uma boa iniciativa.
OBS: Essa notícia foi escrita pelo blog Androidpit e levemente alterada conforme a minha opinião!
Será que nossos leitores tem outras ideias?