Para aqueles que julgaram “morno” o retorno da Nokia durante os lançamentos de 2017, este ano a empresa retorna com um foco renovado, baseando-se em preços bastante competitivos. Ainda que soe animador, a nova estrategia tem foco exclusivo na China, que passa a ser um dos principais mercados para a finlandesa. Com preços agressivos e especificações numerosas, a HMD Global aposta na renomada marca como um diferencial para que a sua nova linha possa ganhar destaque entre as concorrentes orientais.
Este novo enfoque pode ser visto desde o lançamento do novo Nokia 6 2018 no inicio desde ano, que foi apresentado por um surpreendente preço de apenas 200 euros no mercado oriental. A bola da vez é o novo Nokia 7 Plus, que em sua versão de 4 GB de RAM e 64GB de armazenamento interno será vendido por apenas 2299CNY (ou 295 euros), cerca de 100 euros a menos que valor cobrado aos demais consumidores ao redor do globo. Os chineses também contam com o especial valor de 2499CNY ( ou 320 euros) na versão de 6 GB de RAM, ainda não liberada para a comercialização de forma global.
Dada a alta competitividade do mercado chinês, a marca busca adequar-se ao padrão agressivo das fabricantes locais, apoiando-se no corte de custos possibilitado graças a localização das principais fabricas de componentes estarem na China, o que acaba por evitar custos de transportação e legislatórios.
Fica o lamento para os fãs da marca que encontram-se no ocidente do globo, que a partir de abril deverão desembolsar 399 euros para adquirir o novo Nokia 7 Plus.