Acredite se quiser: ainda existem fabricantes que lançam somente dispositivos com Windows 10. Em meio a um mercado em que a Microsoft fez sucesso com os smartphones, a WhartonBrooks vendes dispositivos com o sistema móvel da companhia em terras americanas, e planeja expandir o negócio para muito além, chegando inclusive ao nosso país. O CEO da WhartonBrooks, Greg Murphy, compartilhou alguns dos seus planos para a expansão de mercado da startup americana.
“Onde estamos agora é reconfigurando o telefone – novamente – para incluir mais bandas. Temos parceiros no Canadá, México, Brasil e Bolívia, que juntaram-se a nós para lançar nesses países. Isso definitivamente tem impactado nosso cronograma. Não importa quem quer participar, desta vez, nós estamos indo para à frente.”
CEO e fundador da empresa, Murphy é fã incondicional do sistema da Microsoft, perseguindo o desejo de trazer dispositivos com Windows que agradem os fãs da plataforma. Com experiência em tecnologia, analista programador, Greg atuou por 18 anos na Yale, onde exerceu cargos de de liderança. Com essa bagagem, o CEO não busca apenas trazer mais uma opção, mas também proporcionar experiências únicas aos seus usuários.
A empresa possui duas divisões: Celurean Mobile enfoca os consumidores, considerando que a WhartonBrooks centra-se em meio às pequenas empresas. Com contatos que ligam a sua equipe a Microsoft, Greg Murphy e sua empresa, eles prometem criar uma experiência única “fora da caixa” para os telefones Cerulean, com inovações no software ainda não reveladas. Vale lembrar que desde a compra da Nokia, poucas vezes vimos alguma empresa tentando adicionar recursos ao sistema feito entregue pela gigante de Redmond. Já para a WhartonBrooks, o foco não poderia ser outro: Continuum.
A companhia esperava chegar ao nosso país ainda em Outubro do ano passado, mas teve a sua chegada frustrada por atraso na fabricação, o que a empresa afirma não ser um mal sinal.
“Alguns atrasos são relacionados a entidades em vários países buscando parceria com a WhartonBrooks; é um bom “problema” de se ter.”
Com sua proposta diferenciada, a startup tem despertado interesse em clientes da Alemanha, Índia e Austrália, o que tem animado as equipes internas e investidores. Com o sucesso da proposta, é esperado que a companhia apresente ao mundo todos os detalhes dos seus projetos antes do final deste mês.
Greg Murphy ainda falou um pouco sobre os usuários que preferem dispositivos feitos pela Microsoft:
“… Tenho certeza que quando você experimentar o que nós queremos trazer para o mercado, nós iremos adquirir fãs do nosso jeito de fazer isso. Nossa ideia é fazer telefones que as pessoas querem, não fornecem telefones comuns.
Na Microsoft, eles querem que os outros façam os telefones, esta é a verdadeira questão. Eles fizeram este programa para que pessoas como nós o executasse. Aqui nós fazemos e estamos animados para ser apenas isso e temos esperança que continue assim.”
Com uma participação cada vez menor em nosso país, o sistema tem criado uma fama negativa para o consumidor convencional, o que tem dificultado a chegada de linhas de smartphones com Windows feitas por marcas que já atuam por aqui, como Acer e Alcatel. Sem dúvidas, a WhartonBrooks/Cerulean vai encarar um desafio e tanto por aqui. Você compraria um aparelho da marca caso chegasse ao nosso país?
Via.