Foram tantos casos de pessoas que sofreram com problemas em seu Lumia 930, que diversos sites tais como o nosso e o WindowsTeam, tiveram que criar uma matéria completa para ajudar os donos. Foram muito relatos com um problema em relação aos microfones deste modelo, sugerindo algum tipo de defeito na fabricação do mesmo.
Um de nossos leitores se sentiu na obrigação de levar o caso aos tribunais. Isso porque ao levar o seu aparelho à assistência autorizada o mesmo recebeu um novo aparelho que, no entanto, teve o problema permanente em seu novo produto recebido. Mas antes de mais nada, vamos conhecer alguns dos problemas causados no modelo:
- Recebimentos de áudio e vídeos no Whatsapp: Som muito baixo.
- Som baixo durante uma ligação quando o telefone está no Viva voz.
- Aplicativos de gravação de áudio/vídeo, como o Skype, Viber, Whatsapp, entre outros: o som fica muito baixo
- Gravação de vídeos da câmera: Áudio também fica muito baixo.
Nosso leitor Jonathas Souza dos Santos nos revelou detalhes sobre a Sentença do Processo que foi movido contra a Microsoft por conta do microfone defeituoso nos Lumia 930. “Conforme você pode constatar no documento em anexo (aqui), ficou comprovado que o problema é recorrente e diz respeito a um produto defeituoso colocado no mercado nacional.” diz Jonathas.
Uma parte da sentença diz o seguinte:
Alega a parte Autora ter adquirido junto à B2W Companhia Digital, primeira demandada, em 09.12.2014, um Smartphone modelo Nokia Lumia 930 (RM1045 CV BR Branco), no valor de R$ 1.008,85 (mil e oito reais e oitenta e cinco centavos), o qual após três meses de uso começou a apresentar problemas no microfone, limitando a sua utilização, motivo pelo qual procurou a assistência técnica da segunda demandada, Microsoft, que após análise optou por promover a substituição do produto, enviando um novo aparelho ao consumidor, que ingressou com a presente demanda, por ter o problema persistido.
A primeira demandada apresentou defesa (Evento 13) arguindo que, em sendo constatado o vício no produto, teria o fabricante o direito de reparar o problema no prazo máximo de 30 (trinta) dias, inexistindo dano moral no caso em tela. Já a segunda demandada apresentou contestação (Evento 14) alegando no mérito a possibilidade de reparo do produto, bem como a inexistência de dano moral…
Jonathas ganhou o processo e a quantia que ele recebeu foi de R$ 2.000,00, mais a devolução do valor do pago pelo produto R$ 1.008,85 . Mas, Jonathas diz que esses valores não amenizam a frustração dele, todavia serve de lição para a Microsoft e alerta para os usuários da plataforma.