Depois do grande alvoroço causado pelo ataque criminoso por meio do ransomware WannaCrypt, questões importantes foram levantadas entre os usuários do sistema da Microsoft. Este foi o momento para repensar as suas medidas de segurança sobre os seus dispositivos, reconsiderando as ações que poderiam (ou ainda podem) expor a perda completa de seus dados em casos similares, que tendem a surgir no mundo altamente tecnológico.
Uma vez que o grupo onde encontram-se as principais vitimas são de organizações e usuários que relutam a atualizar os sistema por diversos motivos diferentes, os pacotes de update do Windows nunca se mostraram tão importantes como hoje. A proteção oferecida por estes pacotes foi comprovada a partir de que nenhum dos computadores que encontram-se utilizando o Windows 10 ou o Windows 7 em sua versão mais atualizada foram afetados.
Além de levantar a importância de manter o pacote de atualizações em dia e adquirir uma nova e mais atual versão do sistema, foi trazido a tona um delicado assunto: a pirataria. Uma vez que os adeptos desta pratica nem ao menos podem atualizar os seus sistemas, encontram-se em sua maioria vulneráveis a infecção.
Colocando isso em números, a F-Secure indica que países como a Rússia, China e Índia, que possuem cerca de 70%, 64% e 58% (respectivamente) dos PC’s com Windows em versão pirata, são os mais atingidos. Na China mais de 40.000 foram afetados, incluindo máquinas presentes em delegacias e grandes empresas como a PetroChina. Estes altos números demonstram que a grande participação do Windows 7 não se trata somente de preferência a versão anterior, e sim o aproveitamento da maior facilidade de instalar uma versão ilegal do mesmo.